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Ao meio-dia, o som de doze morteiros mistura-se com o rufar dos bombos, enquanto milhares de pessoas, em pé e sentadas, contornam a Praça da República de Viana do Castelo para assistir à Revista de “Gigantones e Cabeçudos”. Uma tradição secular da Romaria d’Agonia que faz as delícias de pequenos e graúdos.

Os grupos e Zés P’reiras, mostram a sua arte e uma imponente força de braços, acompanhados pelos gigantones e cabeçudos. São também eles os reis da festa, construídos de forma artesanal com pasta de papel e pintados à mão. Os gigantones, compostos por uma armação de ferro, chegam a ter quatro metros de altura e a pesar 30 quilos e, juntamente com os cabeçudos, dançam de forma desajeitada e castiça, numa simbiose perfeita.

Este quadro, que atrai cada vez mais admiradores, chega a juntar mais de 200 tocadores de bombos e duas dezenas de figuras, envolta do chafariz, mostrando o seu melhor em poucos minutos de atuação.

O despique termina “obrigatoriamente” em êxtase, entre tocadores de bombos e gaiteiros, perante o vibrar de um público entusiasmado.